Desidratação em idosos – Entenda os benefícios de uma rotina rica em líquidos para aproveitar bem o verão

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O verão chegou e para aproveitar cada momento de sol com muita saúde é preciso tomar alguns cuidados para se hidratar no dia a dia, principalmente na terceira idade.

Nessa fase, a quantidade de água presente no corpo passa por uma redução natural que ocorre durante o processo de envelhecimento. Desta forma, com uma reserva hídrica menor associada a maior frequência de transpiração, devido as altas temperaturas e umidade, além da grande eliminação de líquidos pela urina, os idosos ficam mais sujeitos à desidratação, que compromete o desempenho de todo o organismo.

A desidratação acontece quando o corpo elimina maior quantidade de água do que a ingerida, cuja quantidade diária recomendada é de 2 litros, incluindo água, sucos, chás, frutas, água de coco (que funciona como um hidratante natural) etc. Bebidas alcóolicas não contam, pois o álcool favorece a desidratação.

Entre os sintomas da desidratação estão: vômito, diarreia, febre e baixa ingestão de líquido. Em casos mais graves, ela pode causar desequilíbrio das atividades mentais, desmaios, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ou mesmo levar à morte. O uso de certos tipos de medicamentos podem agravar a situação.

Por isso, beber água em grande quantidade, principalmente após praticar atividades físicas, usar roupas leves que diminuem a necessidade de transpiração e manter uma alimentação saudável são hábitos que devem ser incorporados no dia a dia para uma vida com mais qualidade.

Diagnóstico e tratamento 

Os exames para diagnosticar e avaliar o nível de desidratação do corpo são simples e devem ser realizados caso necessário. Mensuração da quantidade de sódio e potássio no organismo do paciente, avaliação da urina, hemograma completo em caso de desidratação por infecção ou exames de sangue são alguns exemplos de análise para identificar os sintomas e realizar o tratamento.