Vacina contra o sarampo, saiba mais sobre o assunto

A vacinação, como é de conhecimento de muitos, é uma das formas de prevenção de doenças mais eficientes que existem. Portanto, é importante sempre estar com as imunizações em dia. Neste conteúdo você verá um pouco mais a respeito da imunização contra o sarampo. Recomendações, contraindicações da vacina, importância de imunizar-se, e muito mais. Boa leitura!

Neste conteúdo, você verá:

• O que é o sarampo;
• Causas e transmissão do sarampo;
• Sintomas do sarampo;
• Sintomas em bebês;
• Quando tomar a vacina contra o sarampo;
• Possíveis efeitos colaterais da vacina;
• Pessoas que não devem se vacinar.

O que é o Sarampo?

O sarampo é uma doença infecciosa e que é transmitida por contágio, causada por um vírus conhecido como “Morbillivirus”. Essa enfermidade é uma das principais causadoras da mortalidade infantil nos países com índice de desenvolvimento baixo. Os principais sintomas são: febre e manchas no corpo.

A vacina contra o sarampo é disponibilizada para a população em duas versões, a tríplice-viral e a tetraviral. A primeira, como o próprio nome aponta, protege contra três doenças: sarampo, caxumba e rubéola. Já a segunda, a tetraviral, além dessas três enfermidades, ainda protege contra a catapora.

A vacinação está inserida na caderneta de vacinação da criança e a primeira dose, geralmente, é aplicada quando são completados 12 meses de vida. A segunda dose da imunização é aplicada entre os 15 e os 24 meses de vida. Vale ressaltar que, adolescentes e adultos que não foram vacinados quando pequenos, podem tomar a vacina em qualquer fase da vida, sem que haja a necessidade de aplicação do reforço.

Como qualquer outra vacina, ela basicamente apresenta o vírus da doença ao sistema imune do indivíduo que, a partir daí, é estimulado a produzir anticorpos contra o vírus do sarampo. Ou seja, caso a pessoa seja exposta ao vírus futuramente, ela possui os anticorpos necessários para impedir que o vírus se prolifere.

Causas e transmissão do sarampo

Ainda não há nenhuma causa conhecida para o Sarampo. O que ocorre é que o vírus da enfermidade circula pela população por ela não ser completamente imune a ele. Os surtos da doença acontecem, basicamente, devido ao fluxo de pessoas que são vulneráveis à doença. Ou seja, não foram imunizadas contra ela, contribuindo para a proliferação dos vírus.

O contágio da doença ocorre diretamente de pessoa para pessoa, através de secreções do nariz e da boca, expelidas pelo doente ao tossir, respirar ou falar. Portanto, caso um indivíduo reconheça alguns sintomas do sarampo, é preciso que procure um médico. E, posteriormente a isso, caso a enfermidade seja confirmada, pelo risco de contágio, é preciso evitar o contato com pessoas não infectadas.

Os bebês também podem contrair sarampo. A doença costuma se manifestar entre seis meses e 2 anos de idade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Sintomas do sarampo

A doença é propagada por meio de secreções mucosas de indivíduos doentes para os outros que não foram imunizados. Ou seja, como dito neste material, o contágio ocorre de pessoa para pessoa. Geralmente, o período de incubação dura 10 dias. Contudo, pode variar entre 7 a 18 dias. Esse é o intervalo de tempo que, em média, leva para aparecerem os primeiros sintomas do sarampo.

Confira os sintomas iniciais apresentados pelo indivíduo doente:

• Febre;
• Tosse persistente;
• Conjuntivite;
• Coriza;
• Fotofobia.

Os sintomas iniciais começam a agravar-se a partir do segundo ao quarto dia do período no qual aparecem os primeiros sinais da doença. Inclusive, nessa fase, começam a surgir outros sinais do sarampo:

• Manchas vermelhas;
• Prostração.

Em geral, as manchas vão progredindo em direção aos pés da pessoa doente, com uma duração de, no mínimo, três dias. Inclusive, pode causar infecções nos ouvidos, pneumonia, diarreia, convulsões e lesões no sistema nervoso. Após essa fase inicial, aparecem alguns sintomas de remissão:

• Diminuição da febre;
• Manchas ficam escurecidas;
• Descamação fina.

Sintomas em bebês

Em bebês o sarampo aparece repentinamente com uma temperatura alta, que gira entorno dos 39ºC. Geralmente, permanece por três dias. Após isso, pode ser que apareçam erupções de coloração rosada nas pernas e nos braços da criança. Como consequência, é comum que o bebê fique mais irritado.

Quando e quem deve tomar a vacina contra o sarampo

A vacinação é o meio mais eficaz da prevenção contra o sarampo. Como vimos neste material, ao imunizar-se, o sistema imunológico é estimulado a produzir anticorpos contra o vírus da doença. Quanto mais pessoas forem vacinadas, menores as chances de proliferação.

A vacina do sarampo é uma injeção que é aplicada no braço do paciente, pelo médico ou enfermeiro. A vacina está presente na caderneta de vacinação da seguinte forma:

Crianças

Ao completar 12 meses de vida, a criança deve ser vacinada com a primeira dose. Nesse caso é aplicada a vacina Tríplice Viral, que imuniza contra o Sarampo, Caxumba e Rubéola. A segunda dose é administrada entre os 15 e 24 meses de idade. Geralmente, nessa fase, é aplicada a vacina tetravalente, que protege também contra a catapora.

Adolescentes e adultos

Os indivíduos dessa faixa etária que não foram vacinados quando criança, devem tomar uma única dose da vacina em qualquer parte de sua vida.

Converse com o seu médico para saber quais vacinas são indicadas.

Possíveis efeitos colaterais da vacina contra o sarampo

Geralmente a vacina não ocasiona reações colaterais. Normalmente o que ocorre é que a região na qual foi aplicada a imunização fica avermelhada e um pouco dolorida. Contudo, há sim, alguns casos que, após a aplicação da vacina, surgem sintomas, confira:

• Cansaço;
• Choro;
• Diarreia;
• Febre;
• Inchaço no local da injeção, das ínguas ou da glândula parótida;
• Indisposição;
• Irritabilidade;
• Insônia;
• Lentidão;
• Nervosismo;
• Perda de apetite;
• Rinite;
• Vômito.

Pessoas que não devem se vacinar

Existem algumas contraindicações em relação à vacina contra o Sarampo. Pessoas com hipersensibilidade sistêmica conhecida à neomicina ou a qualquer outro componente da fórmula da substância, não devem tomar a vacina. Alem disso, não é recomendada a administração da imunização em pessoas que possuem o sistema imunológico debilitado, isso inclui aqueles que possuem imunodeficiências primárias ou secundárias.

 

Importante ressaltar que a vacina também não deve ser administrada em gestantes, nem em mulheres que pretendem engravidar, afinal, não é aconselhável que a mulher engravide nos 3 meses seguintes da vacinação. Em pessoas com doença febril aguda, a vacinação deve ser adiada.